É construído pela empresa Carmat e é uma
criação do cirurgião cardíaco francês Alain Carpentier. O dispositivo é
o resultado de uma colaboração com a gigante aeroespacial Astrium,
filial espacial da EADS, juntamente com o apoio do governo francês.
Para que ele se qualificasse para testes em humanos, os desenvolvedores tiveram que criar um coração que pudesse suportar as condições exigentes do sistema circulatório do corpo. Ele tem que bombear 35 milhões de vezes por ano por pelo menos cinco anos – e sem falhas. É por isso que a equipe de Carpentier virou-se para a tecnologia espacial, que é conhecida por sua capacidade de resistência e tamanho compacto.
Na verdade , os satélites de
telecomunicações têm demandas semelhantes, e têm que durar pelo menos 15
anos e funcionar a 36 mil km acima da Terra.
Além de bombear sangue efetivamente, o
dispositivo tem sensores para a detecção do aumento da pressão dentro do
dispositivo. Essa informação é enviada para um sistema de controle
interno, que pode ajustar a taxa de fluxo em resposta ao aumento da
pressão. Isso significa que o paciente pode se exercitar normalmente.
A companhia francesa espera terminar os
testes em humanos até o final de 2014, e obter aprovação regulamentar
para um lançamento da União Européia no ano seguinte.
Fonte: io9